Programa de Pós-graduação em Ciências, Tecnologias e Inclusão (PGCTIn) – Doutorado Acadêmico

Sobre a pós

A Universidade Federal Fluminense (UFF) da cidade de Niterói, um município do Estado do Rio de Janeiro, atende atualmente mais de 40.000 alunos de graduação oriundos de Niterói e de outros municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo também, de forma significativa, outros estados como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo que participam de mais de 120 cursos de graduação.


A UFF conta com mais de 80 programas de Pós-Graduação nas mais diferentes áreas, alguns situados dentre os melhores do país, segundo avaliações periódicas realizadas pela CAPES. A qualidade da formação pretendida pela UFF em consonância com a sua gestão atual tem relação direta com a interação entre o ensino e a pesquisa dos seus docentes, e é representada, em sua extensa maioria, por docentes com titulação de doutorado ou pós-doutorado em regime de dedicação exclusiva.


A indissociabilidade entre pesquisa e ensino na gestão da universidade se manifesta através de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do esforço estratégico de incentivo ao envolvimento dos docentes com a pesquisa. Para a formação de novos pesquisadores, a UFF tem um sistema de Pós-Graduação consolidado em algumas áreas, enquanto se estabelece em outras.


A missão da UFF tem sido criar e disseminar o conhecimento na ciência e tecnologia, na cultura e nas artes, a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão, dentro de referenciais de excelência em todos os campos do saber, mantendo um ambiente de respeito à diversidade propício à convivência e ao debate das ideias, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade.


Assim, a instituição visa formar profissionais capazes de constante aprendizado, preparados para atuar com base nos princípios éticos e com vistas ao exercício da cidadania. Neste contexto, as políticas para a Pós-Graduação da UFF estão direcionadas para criação de novos cursos e elevação do conceito daqueles já existentes, em consonância com o aumento de vagas na graduação.


Tradicionalmente, a Biologia é considerada como um campo multi e interdisciplinar que, devido a licenciatura e a relação direta com a divulgação científica, tem demandado mais recentemente diferentes competências do pesquisador para uma maior mobilidade, eficiência e produtividade dentro de sua área de atuação.


Na UFF, a área de biologia é desenvolvida principalmente pelo Instituto de Biologia (IB) localizado no campus do Valonguinho, criado formalmente em 1983 pela resolução no 37/83. O IB é formado por 5 departamentos: Neurobiologia (GNE), Biologia Celular e Molecular (GCM), Biologia Geral (GBG), Imunologia (GIM), e Biologia Marinha (GBM) que são responsáveis pelos cursos de graduação em Ciências Biológicas e pela formação de diversos outros profissionais das áreas de Saúde (Medicina, Medicina Veterinária, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Biomedicina, Odontologia, Psicologia), Engenharias, Química e Geografia .


Com essas características de atendimento acadêmico, o Instituto convive diariamente com as concepções de diversidade, interdisciplinaridade e com a necessidade de inclusão de todos os alunos em seu ambiente universitário, incluindo alunos cadeirantes, deficientes auditivos e visuais e autistas, dentre outros.

A concepção de inclusão do PGCTIn se trata de uma atitude proativa de mudança para o trabalho pedagógico com diferentes indivíduos. Além da
diversidade de um público-alvo de políticas de inclusão que apresenta deficiências de diversos tipos: intelectual, física, sensorial, comunicacional (transtornos do espectro do autismo) e múltipla, se inclui nessa perspectiva os alunos com altas habilidades ou superdotação localizados no ensino formal ou não-formal em diferentes contextos sociais: campo, quilombolas, aldeias indígenas, entre outros.

A concepção de diversidade que vai além de Ciências, Tecnologias e Inclusão também foi adotada neste programa de pós e se apresenta como a expressão da singularidade de cada ser humano, independentemente de idade, gênero, nível socioeconômico ou cultural. A adoção dessas concepções criam uma identidade única para o PGCTIn, quando comparado aos outros da área interdisciplinar da CAPES.

A discussão sobre a criação do Curso de Doutorado em Ciências, Tecnologias E Inclusão (CTI) gerou uma proposta pedagógica baseada em um núcleo de docentes de cunho multi e interdisciplinar, cujo intuito é proporcionar a formação científica de um pesquisador da área de diversidade e inclusão, com perfil autônomo na pesquisa da área, multiplicador e divulgador, capaz de fazer escolhas e de responsabilizar-se pelas decisões tomadas e assumidas, apto a definir o seu caminho profissional através das competências adquiridas.

Este profissional será capaz de elaborar, participar e gerir projetos individuais e coletivos, cujos objetivos fundamentais norteiam a construção de uma sociedade democrática, solidária e inclusiva. Trata-se de um doutor que tem como cenário para a sua pesquisa os espaços da sociedade, formais ou não formais, com uma visão inclusiva.


A proposta pedagógica do PGCTIn, estabelecida em conjunto com pesquisadores de outras instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto Benjamin Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), está baseada em três pilares principais (Ciências, Tecnologias e inclusão) associados sempre a interdisciplinaridade e a aplicabilidade dos conceitos e hipóteses trabalhados, caracterizando sua identidade com a grande área multidisciplinar e área de ensino da CAPES.


A partir de reconhecimento de um mundo que se caracteriza por constante mudanças, a formação de doutores na área de Ciências, Tecnologias e Inclusão se torna ainda mais importante o estudo e pesquisa sobre o trabalho aplicado com pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.


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